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    10/03/2021

    FUI SUBMETIDO A UM IMPLANTE DE STENT CORONARIANO E NECESSITO FAZER UMA CIRURGIA. E AGORA?

    Stents utilizados para desobstrução das artérias coronárias precisam de acompanhamento e avaliação constante.

    Fui submetido a implante de stent(s) intracoronariano(s) e agora necessito fazer uma cirurgia

    Preciso suspender os antiagregantes plaquetários?

    Colocar um stent não significa que o problema da doença coronariana obstrutiva está corrigido, significa, na verdade, que uma importante meta para a sua saúde cardiovascular foi alcançada: reduzir a probabilidade de novas alterações tais como o Infarto agudo do Miocárdio novo ou recorrente e episódios de angina com necessidade de procedimentos repetidos (novos  cateterismos ou até  mesmo cirurgia de revascularização do miocárdio).

    Ser submetido a um implante de stent também significa incorporá-lo a sua rotina, realizando consultas com o cardiologista e vários outros especialistas.

    Costumo comentar que sempre quando se indica um procedimento desta complexidade teremos sempre perdas e ganhos, riscos e benefícios.

    Na verdade se troca um problema grave (um Infarto, por exemplo) por um problema menor (o stent) que necessita vigilância constante.

    A complicação mais grave que pode acontecer se chama “trombose do stent”.

    A sua prevenção é realizada através de uma dupla de medicações muito importante: os antiplaquetários. As combinações mais comuns na atualidade são a do aas (ácido acetilsalicílico) com um dos agentes  a seguir: clopidogrel, ticagrelor ou prasugrel. Todas as  combinações possuem peculiaridades e devem ser prescritas de maneira individualizada.

    Esta dupla, que chamamos tecnicamente de  “dupla antiagregação plaquetária” deve ser utilizada por no mínimo 1 ano para os stents que utilizamos atualmente (podendo haver exceções).

    ….Em um ano, no entanto, acontecem muitas coisas.

    Caso o paciente tenha que ser submetido a uma cirurgia, normalmente recomenda-se que essa “dupla” seja suspensa pelo risco de sangramento durante o procedimento.

    Sempre existirá um balanço delicado entre o risco de trombose (coagulação) do  stent, originando  isquemia do coração pela interrupção do uso dessas drogas e o risco de sangramento pela continuidade do seu uso durante e após uma cirurgia.

    A recomendação é a de que cirurgias eletivas após colocação de stent coronariano sejam adiadas até o momento em que os antiplaquetários possam ser suspensos com segurança

    Ao nos depararmos com um paciente apresentando a necessidade de intervenção cirúrgica não cardíaca, seja de urgência ou emergência, o ideal é que os antiagregantes plaquetários  sejam mantidos. Deve-se, porém, fazer um balanço entre o risco de hemorragia e o risco de trombose do stent.

    Na análise afim de estabelecer uma relação de melhor benefício para o paciente, ou seja: menor chance de o paciente ter trombose do stent ao se retirar a dupla de antiagregantes e ocorrer um infarto, mas também uma  menor chance de hemorragia se as mantivermos iremos considerar alguns aspectos:

    1. Seus dados clínicos como idade, histórico de hemorragias ou doenças que aumentam o risco de sangramentos. Uso de medicações anticoagulantes. A extensão da sua doença e o risco estimado de Infarto durante o procedimento, vamos perguntar se existe alguma situação que aumente sua coagulação sangüínea?
    2. Quais os antiplaquetários você está utilizando e há quanto tempo estão sendo utilizados ou qual o período de uso que estava programado;
    3. Qual o porte da  sua cirurgia. É uma doença que possui grave risco de hemorragia ? É eletiva ou de urgência?

    Para isto precisamos  ter  contato e trocar informações detalhadas com a equipe de anestesia e cirurgia envolvidos em seu caso.

    A descontinuação dos agentes antiplaquetários pode induzir a um efeito trombótico (coagulante)  rebote. Pacientes cirúrgicos têm ainda o risco próprio de trombose, associado a sua resposta ao trauma que pode ser responsável pelos altos índices de trombose verificados em pacientes que interrompem o uso dos antiplaquetários antes de procedimentos cirúrgicos. Sempre existirá um balanço delicado entre o risco de isquemia da interrupção do uso dessas drogas e o risco de sangramento da continuidade do uso.

    Em síntese, a segurança  e os bons resultados da colocação de um stent coronariano dependem de sua correta indicação, de um acompanhamento adequado, da escolha da “dupla antiagregação plaquetária” que melhor se encaixa no perfil do paciente e dos cuidados com a mesma, com seguimento do paciente e manejo desta terapia em situações de  aumento do risco para sangramentos ou cirúrgicas, como no exemplo deste post, tanto previstas quanto imprevistas.

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